12.1.04
"Limpeza Étnica"
Sexta-feira, 9 de Dezembro, no jornal israelita "Há'aretz", aparece uma entrevista ao historiador Benny Morris que, sem quase surpresa, refere que:
1. "Um Estado judaico não teria existido sem a expulsão de 700 mil palestinianos."
2. "As expulsões de 1948 (ano da fundação do Estado de Israel) não foram crimes de guerra. (...) Quando a escolha é entre destruir ou ser destruído, é melhor destruir. Quando a escolha é entre limpeza étnica e genocídio - a aniquilação de um povo -, eu prefiro a limpeza étnica."
Quando vemos os crimes actuais, dos quais a construção do muro da vergonha é um sinal maior, pensamos: como é possível aniquilar outros, tendo "vivido" a tragédia da própria aniquilação. Mas a memória do holocausto é breve. Os israelitas esquecem depressa. Oprimem outros impunemente. Afinal, desde 1948, quando expulsaram 700 mil palestinianos da sua própria casa. Dói. Dói muito.
1. "Um Estado judaico não teria existido sem a expulsão de 700 mil palestinianos."
2. "As expulsões de 1948 (ano da fundação do Estado de Israel) não foram crimes de guerra. (...) Quando a escolha é entre destruir ou ser destruído, é melhor destruir. Quando a escolha é entre limpeza étnica e genocídio - a aniquilação de um povo -, eu prefiro a limpeza étnica."
Quando vemos os crimes actuais, dos quais a construção do muro da vergonha é um sinal maior, pensamos: como é possível aniquilar outros, tendo "vivido" a tragédia da própria aniquilação. Mas a memória do holocausto é breve. Os israelitas esquecem depressa. Oprimem outros impunemente. Afinal, desde 1948, quando expulsaram 700 mil palestinianos da sua própria casa. Dói. Dói muito.