11.1.04
Escravatura - 2004
Não poderíamos deixar passar a data de ontem, 10 de Janeiro: em Cape Coast, lugar sinistro de embarque para milhares de escravos africanos, a 170 quilómetros de Acra, capital do Gana, realizou-se a cerimónia oficial marcando o início do ANO INTERNACIONAL DE COMEMORAÇÃO DA LUTA CONTRA A ESCRAVATURA E DA SUA ABOLIÇÃO. Foi o Director-Geral da UNESCO, Koïchiro Matsuura, quem declarou a abertura deste ano internacional, como "um dever de memória" e o "dever de fazer prova de solidariedade e de empenhamento" na defesa dos direitos e da liberdade de quem os não tem.
Pensamos nos escravos contemporâneos, nos trabalhadores (sobretudo migrantes) que vivem em contentores ou rodeados de arame farpado, nas mulheres da escravatura sexual, encerradas na sombra, nas crianças de todo o mundo, vítimas de todas as espécies de escravatura. Atenção, solidariedade, respeito pelos direitos humanos, sempre em nome da LIBERDADE, eis uma obrigação de todos. SEMPRE, mesmo em 2004.
Nós, portugueses, poderíamos, simbolicamente, visitar o Mercado dos Escravos, em Lagos, e a Meia Praia, por onde passaram milhares dos "nossos" escravos. Para nos consciencializarmos do nosso papel na História. E do nosso dever de sermos livres, ao lado dos homens livres. SEMPRE, mesmo em 2004.
Pensamos nos escravos contemporâneos, nos trabalhadores (sobretudo migrantes) que vivem em contentores ou rodeados de arame farpado, nas mulheres da escravatura sexual, encerradas na sombra, nas crianças de todo o mundo, vítimas de todas as espécies de escravatura. Atenção, solidariedade, respeito pelos direitos humanos, sempre em nome da LIBERDADE, eis uma obrigação de todos. SEMPRE, mesmo em 2004.
Nós, portugueses, poderíamos, simbolicamente, visitar o Mercado dos Escravos, em Lagos, e a Meia Praia, por onde passaram milhares dos "nossos" escravos. Para nos consciencializarmos do nosso papel na História. E do nosso dever de sermos livres, ao lado dos homens livres. SEMPRE, mesmo em 2004.