5.1.04

Regresso

Com céu azul e sol por todo o lado, regressamos à monotonia do quotidiano: os despertadores, as rotinas, as horas. O mundo volta a ser igual àquele que conhecemos. Assim nos sentimos bem ou, pelo menos, mais calmos, depois da febre das viagens e das prendas, do trânsito e do consumo.
Releio os jornais de ontem e fixo a referência à morte de Eduardo Guerra Carneiro e de Victor de Sá, no DN. Sobre o primeiro, já escrevi; sobre o segundo, fica aqui uma pequena homenagem ao cidadão antifascista, ao historiador do nosso século XIX, ao homem aberto que tive o prazer de conhecer, na distante Braga. Também ele não morreu, deixou, apenas, de ser visto.
No Público, vale a pena a entrevista de José Pacheco Pereira. A lucidez ainda percorre alguns militantes do PSD. Para bem de todos nós.

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