31.8.03

REPETIÇÃO

Isto de repetir um texto é doença extrema como aquela do homem duplicado. Vale a pena pensar nesta coisa de espelhos a esta hora da noite. Os espelhos do Bar esperam ( e esta aliteraçãozinha, que tal ?).

ACENTOS

[ Dom Ago 31, 08:02:15 PM | AAA ZZZ | edit ]

Não sei por que razão me pus a pensar nesta coisa dos acentos, com este céu cinzento por cima. É que embirro com quem escreve "bébé" em vez de bebé ( não há palavras com dois acentos na língua portuguesa ), com quem escreve "perú", em vez de peru ( para quê o acento ? ), etc. Será doença ? Esta coisa terá cura com a argila cinzenta da praia de Porto de Mós, em Lagos ? A ver vamos, nesta pré-definição de estratágias para um blogue que só para a semana vai começar. Para já o endereço da Sopa de Nabos: sopadenabos@iol.pt Quem adivinha a causa da escolha do título deste blogue ? Têm uma semana !

Acentos

Não sei por que razão me pus a pensar nesta coisa dos acentos, com este céu cinzento por cima. É que embirro com quem escreve "bébé" em vez de bebé ( não há palavras com dois acentos na língua portuguesa ), com quem escreve "perú", em vez de peru ( para quê o acento ? ), etc. Será doença ? Esta coisa terá cura com a argila cinzenta da praia de Porto de Mós, em Lagos ? A ver vamos, nesta pré-definição de estratágias para um blogue que só para a semana vai começar. Para já o endereço da Sopa de Nabos: sopadenabos@iol.pt Quem adivinha a causa da escolha do título deste blogue ? Têm uma semana !

Isto de chegar a casa e ter um blogue na mão é coisa de espanto e maravilha. Os erros de iniciação compreendem-se bem e podes crer que estás perdoado, ó João Pedro ! Deixo de ser apenas leitor e passo a produtor de mensagens. Nada mau para quem atravessa um "annus horribilis" e chora, ainda, com as florestas queimadas, dormindo ao lado de estevas e medronheiros, bebendo orvalho na barragem da Bravura, sonhando barcos apressados na fuga das chamas.

Ainda mal refeito de centenas de quilómetros trazidos a tiracolo, rememoro Lagos, a praia de Porto de Mós e a sua argila cinzenta, a praia do Camilo e as suas grutazinhas de sombra, a Meia Praia e a vergonha das construções ao pé da Marina ou o lixo das casas dos índios sobre a duna primária. O Zeca Afonso está perdoado, o filme do Cunha Teles também. Resta-nos um olhar perdido sobre perdidas paisagens.
Agora, preparem-se, desprevenidos leitores! Sorriam à ingenuidade de quem chega à ilha desconhecida e julga poder aí salvar o mundo ! Não se iludam com este paternalismo pós-estival ou pré-outonal. Os factos explodem à volta.

Do alto desta montanha me inicio.

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