16.9.03

LAGOA

Há dias para uma palavra. Há dias para um território. Há dias para tecidos dunares e coroas de névoa sobre as águas. A lagoa de Albufeira vista pela primeira vez, em fim de tarde, com o Sol vermelho a Ocidente, dá nisto: releituras de Carlos de Oliveira e Cardoso Pires, uma barreira dunar aberta, as palavras jorrando na lagoa.
E, ainda, a festa da amizade, escorrendo da casa do Pedro, tocando o Manolo, o Vasco, o Guilherme, o Ricardo, o Henrique, a Lurdes, a Rosa, a Maria, e todos os que se vão despedindo deste Verão que chega ao fim, pleno de dramas, de incêndios, de Terra mais pobre.

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