13.2.06

AGOSTINHO DA SILVA




Há 100 anos nascia, no Porto, o pensador/filósofo/pedagogo Agostinho da Silva.
Ficam dele algumas obras, muitas entrevistas e, sobretudo, uma liberdade cheia, capaz de afrontar poderes e espartilhos. Neste sentido, era um utópico-anarca, capaz de viver sem Bilhete de Identidade e sem Número do Contribuinte. Um espanto! Daí a sua mensagem socrática de desprendimento e de luta pelo acto de pensar.
Fixemos, ainda, a sua oposição ao bafiento fascismo salazarista que lhe valeu a prisão pela PIDE, em 1943, e a consequente saída para o exílio, no Brasil.


Obras
Sentido histórico das civilizações clássicas, 1929; A religião grega, 1930; Glosas, 1934; Sete cartas a um jovem filósofo, 1945; Diário de Alcestes, 1945; Moisés e outras páginas bíblicas, 1945; Reflexão, 1957; Um Fernando Pessoa, 1959; As aproximações, 1960; Educação de Portugal, 1989; Do Agostinho em torno do Pessoa; Dispersos, 1988.


“São meus discípulos, se a1guns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem”.
Agostinho da Silva



Comments:
Que se repitam, sempre, os ensinamentos do Mestre. Penso ser propositada a sua intenção. Se foi, Parabéns.
Se não foi, Parabens pelo "erro".
jc
 
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