15.2.04

Emanuel Félix





A notícia chegou: Emanuel Félix morreu ontem, subitamente, na sua casa da sua cidade, Angra do Heroísmo. Conheci-o há anos, por indicação de João de Melo, quando trabalhava em torno do pintor António Dacosta, também ele angrense, nascido ali ao lado de "A Memória", o padrão tantas vezes por ele pintado.
E o quer dizer agora deste poeta? Que sorria sempre, que trazia a alegria encostada ao coração, que era um devoto de todas as artes. Andei dias com ele, entre Angra e Biscoitos, entre Angra e Praia da Vitória. Visitei espaços que ele queria preservar, enlaçado entre a poesia e o restauro. Li-lhe o seu próprio poema "Raparigas lá de Casa", publicado na revista "O Escritor", da APE.
Encontramo-nos na Casa dos Açores, em 1997, aquando do lançamento de "A Habitação das Chuvas". E não mais nos encontramos. Também a última carta é de 2000. Ficou um silêncio maior na ilha.

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