14.2.04

Namorados





Poderia ser um poema de Eugénio ou de Herberto. Poderia ser um sorriso de árvore no Gerês ou em Óbidos. Talvez uma pedra em Marvão ou uma figueira na praia do Camilo, ali em Lagos, na Ponta da Piedade. Ou a concha verde de Esposende. Ou um lugar de Nordeste, encostado ao frio dos castelos. É assim o amor dos namorados:

eu quero um rio e as margens
e tu prolongas as paisagens
do desejo

eu quero este lugar na margem
e tu acendes o lume
e trazes amoras à meia-noite.

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