21.10.05
UNESCO - 1
A embaixadora dos EUA, quando votou contra (com Israel) a Convenção sobre a Diversidade Cultural
Vejamos: um país com coqueiros e gente subindo, brando e saltitante, perto da histeria galopante.
E da Vitória, com o tal v minúsculo.
Que país é este?
Ainda antes da meia-noite, com o Wilma rompendo o golfo do México, Cuba e a Florida, fico aqui, num silêncio muito português:
onde está a consciência dos sentidos dos mundo?
É que há poucas horas (quinta, 20 de Outubro) foi aprovada a Convenção da UNESCO sobre a Diversidade Cultural, ao fim de um vivo debate, com dois votos contra: Estados Unidos e Israel, absolutamente isolados entre 154 países.
Houve, mesmo assim, quatro abstenções: Austrália, Nicarágua, Honduras, Libéria ( pensemos nestes países, na dependência ou na miséria).
A Convenção, proposta e desejada pela União Europeia e pelo Canadá ( viva a cooperação e a diversidade positiva!), visa preservar a diversidade cultural, promovendo as tradições étnicas e línguas minoritárias e protegendo as culturas locais dos efeitos negativos da mundialização, segundo a UNESCO.
Da imprensa nacional, silêncio, nem falar.
A cultura ou os factos culturais vivem nas margens de um país à procura de si.
Como se um país dependesse de uma subida aos coqueiros.