14.10.05
ESVAIR-SE
Na mancha que alastra, desaparece a festa
do mundo. Entre metais ao rubro, a alquimia:
- do chumbo chegar à obra cantante.
Arde e consome-se incessantemente
na tela uma boca deserta, uma nuvem negra
durando à superfície, à espera de anoitecer.
Então, a obra adormece - a chuva limpa o excesso
e chega outra mancha que alastra na mesma tela:
o sangue a cair da carne - um interminável fervor.
Firmino Mendes, in "Um Segredo guarda o Mundo"
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O "ritual" manifestado pelo convívio blogonócio ou lá como se vai chamar, que nem fixei bem. Mas a distância percorrida até me sentar aqui enfrente a esta janela manhosa que nos aliena e vicia, não me deixa muita margem de manobra para comentar o post em si mesmo... Apenas direi até 21 de Janeiro, amigo Firmino. No circulo de gentes de tantos tamanhos, venho colocar a minha primeira pedra nesta tábua de memórias escritas de improviso e outras não, que enriquecem substancialmente o convívio real vindas do virtual...
Um forte abraço
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