30.10.05
Terramoto
Aproveitando a chuva necessária que cai lá fora, fico-me pelos textos de Voltaire, de Rousseau e de Kant sobre o terramoto de Lisboa de 1755.
Tudo parece mais leve. Voltaire, com o "Cândido" e o "Poema sobre o Desstre de Lisboa"; Rousseau, com a sua "Carta sobre a Providência" e Kant com os seus "Escritos sobre o Terramoto de Lisboa", trazem qualquer coisa sentida sobre Portugal.
É que hoje tudo parece cinzento e falar de Portugal é aumentar a depressão profunda em que estamos mergulhados.
Nem o "optimismo" de Pangloss nos poderá salvar desta realidade atroz e quase infame.
Comments:
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Caro amigo Firmino:
A depressão existente em Portugal depende dos olhos de quem vê o lado cinzento dos eventos.
Óbvio que é sempre triste constatar que num terramoto como foi o de 1755, muita gente morreu e a cidade ficou devastada, mas...
Depois da tempestade vem a bonança e se não fosse o Terramoto, Lisboa não teria hoje aquela beleza que todos lhe conhecemos.
O Marquês de Pombal, homem da época das "luzes", sobe retirar do lado sombra desse evento, a luz de uma nova era para a capital de uma cidade que foi depois, próspera e moderna.
Que pena é que o exemplo da sua obra não seja seguido pela classe política que temos hoje!
Esses sim, é que são cinzentos e sem luz!
Por isso o país continuará a navegar nas trevas do imobilismo!
É preciso voltar a dar luz às nossas vidas e a luz está nos diálogos que constróiem pontes e não muros, tal como eu refiro no meu post de ontem.
Um grande e fraterno abraço.
A depressão existente em Portugal depende dos olhos de quem vê o lado cinzento dos eventos.
Óbvio que é sempre triste constatar que num terramoto como foi o de 1755, muita gente morreu e a cidade ficou devastada, mas...
Depois da tempestade vem a bonança e se não fosse o Terramoto, Lisboa não teria hoje aquela beleza que todos lhe conhecemos.
O Marquês de Pombal, homem da época das "luzes", sobe retirar do lado sombra desse evento, a luz de uma nova era para a capital de uma cidade que foi depois, próspera e moderna.
Que pena é que o exemplo da sua obra não seja seguido pela classe política que temos hoje!
Esses sim, é que são cinzentos e sem luz!
Por isso o país continuará a navegar nas trevas do imobilismo!
É preciso voltar a dar luz às nossas vidas e a luz está nos diálogos que constróiem pontes e não muros, tal como eu refiro no meu post de ontem.
Um grande e fraterno abraço.
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