5.12.03

Espinosa

Escrevi, há dias, sobre a obra de António Damásio, Ao Encontro de Espinosa, as Emoções Sociais e a Neurologia do Sentir (PEA, 2003). Claro que apetece regressar ao filósofo, filho de pai da Vidigueira, e ficar triste porque a sua obra, em português, está profundamente esquecida. A Ética não se encontra (há a edição velhinha , de MCMLX), em três volumes, da Atlântida, de Coimbra, com tradução introdução e notas de Joaquim de Carvalho. As outras obras rareiam. Mas há um óptimo livro, entre outros, sobre Bento de Espinosa, na Imprensa Nacional - Casa da Moeda: Espinosa e Outros Hereges, de Yirmiahu Yovel (1993). E, já agora, sobre judeus, há um espantoso "La Communauté Juive de Bayonne au XIXe Siècle", de Anne Bénard-Oukhemanou (Atlantica, 2001), em que a diáspora portuguesa está sempre presente. É que os fugidos à Inquisição não conheciam, apenas, o caminho de Amsterdão. como muitos pensam. Não é assim, Pierre Mendès-France, tu que, pouco tempo antes da morte, vieste a Portugal e disseste: "Je viens revoir le pays de mes ancêtres!"

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